As histórias do Brasil e do café não apenas se encontram, mas se entrelaçam desde o século XVIII, mais precisamente no ano de 1720 no estado do Pará. A proximidade mencionada não apenas se dá pelos hábitos de consumo recentes, mas também pelo importante papel que o insumo teve no contexto histórico nacional em âmbito econômico, e consequentemente político, tornando-se - um século depois de sua chegada - a maior riqueza nacional e o produto mais exportado. O diferencial do café em nosso país em relação aos demais são as condições de solo e climáticas propícias para a plantação, nos fazendo até hoje os maiores produtores e o segundo país que mais consome o produto.
A qualidade acentuada da produção nacional gerou através do séculos hábitos culturais de consumo, contudo, mesmo os hábitos mais tradicionais sofrem alterações ao longo do tempo, e o café não poderia ser diferente, afinal de contas o grão é consumido principalmente em forma de bebida da maneira mais democrática possível pelos brasileiros; podendo estar presente ou em sua forma mais simples não torrada na mesa de trabalhadores que movimentam a economia pelo consumo em larga escala, ou em cafeterias que entregam um produto diferenciado pelo seu valor agregado.
As nuances que diferenciam os grãos comercializado são as mais diversas, porém há produtos que se destacam em números de consumo, entre as mais comuns estão:
Arábica - O mais produzido no mundo tem um sabor levemente adocicado e ácido.
Acaiá - Oriunda de uma mutação a partir de outro tipo de grão, “Mundo Novo”, possui acidez mediana sabor frutado com aroma de chocolate.
Bourbon - Grão comum no sul da Região Sul do Brasil e do estado de Minas Gerais, é muito popular, apresenta sabor levemente adocicado.
Catuaí - O café é o resultado da mistura entre os grãos “novo mundo” e caturra. A mistura 100% nacional apresenta sabor naturalmente doce, o grão é extremamente adaptável por isso está presente em quase metade das lavouras em território brasileiro.
Caturra - Assemelha-se muito ao café Bourbon por ser fruto de uma mutação, contudo é mais suscetível a pragas e possui rendimento menor em relação a outros tipos de cafés.
Conilon - Possui uma quantidade mais elevada de cafeína, o que faz o produto ter um sabor mais amargo, presente principalmente na região do Espírito Santo.
Novo Mundo - O café possui sabor mais encorpado e ao mesmo tempo suave tornando-o extremamente agradável ao paladar com um cheiro marcante e acidez média.
Robusta - Trata-se de um grão resistente à pragas e sabor mais adequado àquelas pessoas que apreciam um tipo de café mais amargo ou como é popularmente conhecido, um café mais “forte”.
As bebidas mais comuns são:
Espresso - O tradicional e puro porém mais popular e valorizado ressalta ao máximo as condições do grão por não ter adição de outros ingredientes, além de açúcares ou adoçantes que podem ser adicionados opcionalmente de acordo com o gosto do consumidor.
Cappuccino - Bebida feita a partir de um terço café espresso, um terço de leite vaporizado e por fim, seu último terço é composto por espuma de leite vaporizada, trazendo como característica a cremosidade e suavidade a bebida.
Irish Coffee - Como o próprio nome sugere, a bebida é oriunda da Irlanda, e o “drink” que acompanha o café não poderia ser outro além do tradicional uísque e uma camada de creme que traz um contraponto de suavidade.
Café com Leite - Extremamente comum na mesa dos brasileiros o também carinhosamente conhecido “pingado”, não tem sua origem em território brasileiro, mas sim de outro país amante do café, a Itália.
Macchiato - Bebida feita com café espresso com um leve toque de leite e espuma e colocados na cobertura da bebida a fim de ressaltar a cremosidade e a doçura como contraste ao amargor do café.
Mocaccino - Assemelha-se ao Cappuccino pela presença dos mesmos ingredientes, porém tem a doçura elevada por conta da presença da calda de chocolate.
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